Mariane Panek
CRP 08/32713

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Reconhecer  sua posição na sociedade e lutar pela transformação. 

Colaborações

Sou Mari, Psicóloga Comunitária, formada pela Universidade Tuiuti do Paraná com aprimoramento constante em campo.

Busco superar a perspectiva patológica das estruturas, que por vezes tende a apenas medicalizar e anestesiar os sentimentos, para uma visão que leve em consideração as influências socio-histórico-culturais de todo o contexto, e as potencialidades criativas dos sujeitos. 

Meu objetivo não é apenas abordar comportamentos disfuncionais, mas promover uma compreensão ampla de suas origens, influências, e a forma como as estruturas sociais contribuem para sua formação, agravamento e até mesmo patologização.

Estamos imersos em um sistema de produção que acarreta sérias implicações para a saúde mental da população, desde a infância até o final de nossas vidas. 

A depressão, a ansiedade e diversos outros transtornos representam manifestações evidentes da violência estrutural que subjuga e desumaniza os indivíduos. 

Crianças: o Futuro

Promovo uma abordagem que valoriza a conscientização corporal, construção de identidade e compreensão social, buscando proporcionar a crianças e jovens uma visão mais ampla da sociedade e do mundo ao seu redor.

Consciência Social 

Estimulo a participação ativa, compreendendo as raízes dos comportamentos e sua função social, para que as pessoas se tornem agentes de mudança e construam uma sociedade transformadora.

Trabalhador

Através do entendimento da própria identidade e das estruturas que a moldam, expandimos a visão psicológica individual para uma perspectiva mais abrangente, considerando as influências estruturais e de classe.

A psicologia comunitária serve como uma valiosa ferramenta para esses processos emancipatórios, guiada por suas diretrizes.

A psicologia social comunitária integra as concepções da psicologia social e da psicologia comunitária e fundamenta-se em princípios éticos, políticos e humanitários, visando ao desenvolvimento de práticas direcionadas para as comunidades, com o objetivo de promover a capacidade de reflexão nos indivíduos acerca das situações vivenciadas no ambiente social (Campos, 2007). 

As principais temáticas da psicologia social e da psicologia comunitária enfatizam o desenvolvimento do indivíduo na sociedade e a maneira pela qual a subjetividade é construída nessas interações. Assim, a psicologia social comunitária considerou relevantes os conceitos desenvolvidos pelas outras duas áreas, mas propôs o desenvolvimento de intervenções numa ação política e social para estabelecer uma nova identidade profissional para o psicólogo que atua nas comunidades e instituições sociais. 

Segundo Freitas (2005), a psicologia social comunitária prioriza os seguintes níveis:

(1) As repercussões psicossociais das condições de vida de indivíduos e grupos;
(2) A construção de conhecimentos para orientar a definição de objetivos e as estratégias de intervenção;
(3) O compromisso político e o desenvolvimento de práticas coletivas que valorizem as relações humanas. A atuação do psicólogo social comunitário representa uma referência para as práticas sociais com diretrizes teóricas e metodológicas.

A denominação psicologia social comunitária integra um conjunto de pressupostos teóricos que fundamentam a atuação profissional, por exemplo, as concepções de Paulo Freire (1979) acerca do processo de conscientização social por meio da educação popular nas comunidades e as ideias de Martin-Baró (1998) sobre a psicologia da libertação, que enfatiza o comprometimento com os grupos sociais buscando a superação das dificuldades e o fortalecimento de vínculos. 

A noção de uma psicologia crítica que reconhece a complexidade dos objetos de investigação e das relações humanas representa um ponto importante da teoria da psicologia social comunitária (Montero, 2010). Isso permite ressaltar que se trata de uma perspectiva integrativa de conhecimentos que fundamentam as práticas e os questionamentos das problemáticas sociais.

A psicologia social comunitária fundamenta-se nos princípios teóricos e práticos da psicologia social latino-americana, da psicologia política e da psicologia da libertação e utiliza o diálogo com as ciências sociais, antropológicas e filosóficas (Gómez, 2008; Jiménez-Domínguez, 2004; Ussher, 2008). De acordo com Montero (2011), a psicologia social comunitária estuda aspectos psicossociais inerentes ao contexto de relações humanas, buscando estimular os indivíduos para a identificação e resolução de problemas ou demandas emergentes, o que torna possível promover mudanças na comunidade.

O princípio central da psicologia social comunitária prioriza que o trabalho em equipe nas comunidades deve ocorrer por meio do enfoque interdisciplinar e da colaboração mútua (Campos, 2007; Ussher, 2008). Essa área enfatiza que a construção do conhecimento deve estar fundamentada na interação do psicólogo com os indivíduos da comunidade. 

A literatura científica destaca os parâmetros para atuação nessa área e considera que a formação adequada precisa integrar teoria e prática para facilitar o desenvolvimento das atividades profissionais (Gómez, 2008; Scarparo & Guareschi, 2007).
Para estes últimos autores citados, é importante analisar os ambientes sociais e desenvolver práticas psicológicas que priorizem as relações humanas e, durante o período da graduação, é necessário desenvolver essas habilidades técnicas por meio de experiências nos estágios e pesquisas.

AZEVEDO, Adriano Valério dos Santos  e  PARDO, Maria Benedita Lima. Formação e atuação em psicologia social comunitária. Psicol. pesq. [online]. 2014, vol.8, n.2 [citado  2023-10-06], pp. 200-210 . Disponível em: <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1982-12472014000200009&lng=pt&nrm=iso>. ISSN 1982-1247.  http://dx.doi.org/10.5327/Z1982-1247201400020009.

O Blog da Magdalena é uma poderosa ferramenta destinada a despertar sua consciência, tanto a nível individual quanto coletivo. Convido você a explorar o mundo em que vive além das narrativas impostas pela mídia dominante, a fim de nos opormos à opressão social que nos aprisiona, à desigualdade econômica que perpetua a injustiça e à opressão de classe.

A Psicologia Comunitária trabalha em estreita colaboração com as comunidades para promover mudanças que melhorem as condições de vida e a saúde mental coletiva. Seu objetivo é intervir em práticas e sistemas que perpetuam desigualdades e sofrimento, buscando libertar e fortalecer os processos comunitários.

A Esquizoanálise oferece uma ferramenta crítica para analisar o sujeito, explorando a organização social e os sistemas de poder. Ao desafiar normas estabelecidas e trabalhar em novas formas de relação e expressão, essa perspectiva permite entender como as estruturas sociais e culturais moldam o sofrimento psíquico. Proporcionando ferramentas para reinventar essas estruturas, buscando maior liberdade e criatividade.

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